O cristianismo não foi a única
preocupação para o Império Romano nos primeiros séculos de nossa era. Por volta
do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a
transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada
por Constantinopla.
Isso facilitou a formação dos Reinos Bárbaros e possibilitou o
aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina.
Graças a sua localização(Constantinopla) a arte bizantina sofreu influências de
Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um
estilo novo, rico tanto na técnica como na cor.
A arte bizantina está dirigida pela religião; ao clero cabia, além das suas
funções, organizar também as artes, tornando os artistas meros executores. O imperador possuía poderes administrativos e
espirituais; era o representante de Deus, tanto que se convencionou
representá-lo com uma auréola sobre a cabeça, e, não raro encontrar um mosaico
onde esteja juntamente com a esposa, acompanhando a Virgem Maria e o Menino
Jesus.
O mosaico é expressão máxima da arte bizantina e não se destinava apenas a
enfeitar as paredes e abóbadas, mas instruir os fiéis mostrando-lhes cenas da
vida de Cristo, dos profetas e dos vários imperadores. Plasticamente, o mosaico
bizantino em nada se assemelha aos mosaicos romanos; são confeccionados com
técnicas diferentes e seguem convenções que regem inclusive os afrescos. Neles,
por exemplo, as pessoas são representadas de frente e verticalizadas para criar
certa espiritualidade; a perspectiva e o volume são ignorados e o dourado é
demasiadamente utilizado devido à associação com maior bem existente na terra:
o ouro.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid22y9frVr6gj4vRtFNqqxBOiqSZhsb8S-0TUsa4qvvxDqtFTY6_VJ17ybqlJwCOJ1sBwhzp0yVBffWPfSPq64ytO_7jZM-U5Ot0sN8o2MCbrj00SgQWjw2S5gNSbWrCvsgCWz2-DnW8IP/s1600/Aya_sofya.jpg)
A arquitetura das igrejas foi a que recebeu maior atenção da arte bizantina,
elas eram planejadas sobre uma base circular, octogonal ou quadrada imensas
cúpulas, criando-se prédios enormes e espaçosos totalmente decorados.
A Igreja de Santa Sofia (Sofia= Sabedoria), na hoje Istambul, foi um dos
maiores triunfos da nova técnica bizantina.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaERXHDbJJNLwWOYZ84sAHJr8PZJRqWcWH8VBUYdBoK7cGLLX2KF1HSBonHeMx0w32-5umEwP2eHP5DtYmaCL11HKRDbPeQsv_6w4AH5u2Lznr_jJjxVPP8yxf4BmWj288cY8Upoqa9HeH/s1600/Istanbul_Ayasofya_Inner.jpg)
Apresenta pinturas nas paredes, colunas com capitel ricamente
decorado com mosaicos e o chão de mármore polido.
Toda essa atração por decoração aliada a prevenção que os cristãos tinham
contra a estatuária que lembrava de imediato o paganismo romano, afasta o gosto
pela forma e conseqüentemente a escultura não teve tanto destaque neste
período. O que se encontra restringe-se a baixos relevos acoplados à
decoração.
A arte bizantina teve seu grande apogeu no século VI, durante o reinado do
Imperador Justiniano. Porém, logo sucedeu-se um período de crise chamado de
Iconoclastia. Constituía na destruição de qualquer imagem santa devido ao
conflito entre os imperadores e o clero.
A utilização do elemento mosaico não se
destinava apenas a enfeitar as paredes e abóbadas, tinha também como função
instruir os fiéis com imagens da vida de Cristo, dos profetas e dos vários
imperadores.
A pintura bizantina baseou-se em três elementos distintos: os ícones (pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de Cristo ou de santos); miniaturas (pinturas usadas nas ilustrações dos livros) e afrescos (técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação).
A pintura bizantina baseou-se em três elementos distintos: os ícones (pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de Cristo ou de santos); miniaturas (pinturas usadas nas ilustrações dos livros) e afrescos (técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação).
Fontes:
http://www.acrilex.com.br/
http://www.historiadaarte.com.br/
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