A
Arte Paleocristã foi criada por seguidores dos ensinamentos de Jesus Cristo,
que não eram grandes artistas. Nesta época, eles foram perseguidos pelos
romanos que desenvolviam sua arte colossal por toda a Europa e parte da Ásia.
Por isso, os primeiros cultos dos cristãos foram celebrados em catacumbas e
cemitérios subterrâneos de Roma.
Justamente
nesses muros e catacumbas, essa arte foi desenvolvida com extensa iconografia e
símbolos cristãos, baseada em animais (pombo, cordeiro), figuras humanas (o bom
pastor, o suplicante), passagens dos Evangelhos e símbolos, como o monograma
formado pelas letras gregas alfa e ômega, que representava "o Cristo como
princípio e fim".
Um exemplo de pintura simbólica que lembrava a Jesus Cristo
era a figura de um peixe, pois essa palavra em grego (ichtus) forma as iniciais
da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".
Com a legalização do Cristianismo, no ano 313,
teve início a segunda fase da arte paleocristã: a fase basilical. Esse fato fez
com que os ícones fossem adotados em mosaicos e miniaturas. Na mesma temática,
a pintura bizantina competia com a riqueza do mosaico, sobretudo nas miniaturas
sobre madeira, típicas do leste europeu, com figuras estilizadas do Cristo e da
Virgem.
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