sábado, 14 de fevereiro de 2015

Hieróglifos Egípcios

Este termo deriva da composição de duas palavras gregas - hiero «sagrado», e glyfus «escrita». Apenas os sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de ler e escrever esses sinais "sagrados". Constituíram uma escrita principalmente monumental e religiosa, pois eram usado na decoração das paredes dos templos, túmulos, edifícios religiosos e outros ligados ao culto da eternidade.

Durante os mais de 3 milênios em que foram usados, os egípcios criaram quase 7000 sinais hieroglícos.
Com o passar do tempo, a prática desta escrita ficou cada vez mais exclusiva de uma elite reduzida; cada vez menos eram aqueles que a podiam ler e entender, e consequentemente o seu uso tornou-se desnecessário. Os escribas eram os responsáveis pela escrita egípcia. Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides, em placas de barro ou em pedra. Os escribas também controlavam e registravam os impostos cobrados pelo faraó. Por volta do século V d.C., já praticamente tinha desaparecido a antiga escrita dos hieróglifos.
Com a invasão de vários povos estrangeiros ao longo da sua história, a língua e escrita locais foram se alterando, incorporando novos elementos.
Também o cristianismo, ao negar a religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta escrita se perdesse, no século V depois de Cristo.

Tudo o que estava relacionado com os antigos deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido.


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O Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas. 

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