Este termo deriva da composição
de duas palavras gregas - hiero «sagrado», e glyfus «escrita». Apenas os
sacerdotes, membros da realeza, altos cargos, e escribas conheciam a arte de
ler e escrever esses sinais "sagrados". Constituíram uma escrita
principalmente monumental e religiosa, pois eram usado na decoração das paredes
dos templos, túmulos, edifícios religiosos e outros ligados ao culto da
eternidade.
Durante os mais de 3 milênios em
que foram usados, os egípcios criaram quase 7000 sinais hieroglícos.
Com o passar do tempo, a prática
desta escrita ficou cada vez mais exclusiva de uma elite reduzida; cada vez
menos eram aqueles que a podiam ler e entender, e consequentemente o seu uso
tornou-se desnecessário. Os escribas eram os responsáveis pela escrita egípcia.
Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no
papiro (papel feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides, em
placas de barro ou em pedra. Os escribas também controlavam e registravam os
impostos cobrados pelo faraó. Por volta do século V d.C., já praticamente tinha
desaparecido a antiga escrita dos hieróglifos.
Com a invasão de vários povos
estrangeiros ao longo da sua história, a língua e escrita locais foram se
alterando, incorporando novos elementos.
Também o cristianismo, ao negar a
religião politeísta local, contribuiu bastante para que o conhecimento desta
escrita se perdesse, no século V depois de Cristo.
Tudo o que estava relacionado com os antigos
deuses egípcios era considerado pagão, e portanto, proibido.
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O Livro dos Mortos, ou seja um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.
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